A 2ª temporada da série original Netflix chegou a alguns dias
servindo looks e um enredo fácil de digerir.
Emily, Emily, como não ficar encantada com os dilemas e cenas
cômicas que você nos traz?
Nessa segunda parte das aventuras da nossa profissional de
marketing preferida, temos uma Emily mais adaptada (não cem por
cento, ela está aprendendo) a rotina de trabalho parisiense. Ainda
que em alguns momentos ela cometa uma gafe ou outra, por seu
ritmo frenético de trabalho, ela vai se encaixando ainda mais ao
compreender as diferenças entre sua cultura e a cultura em que está
agora, inserida.
Nos primeiros momentos dessa temporada vemos Emily lidando com
a bagunça que causou em seus sentimentos ao se envolver com
Gabriel, que como sabemos, tinha um relacionamento com sua
primeira amiga francesa, Camille. Ela busca de todas as formas
contornar a situação mantendo a amizade, mas claro, sem que
Camille saiba o que aconteceu entre seu ex e sua amiga. Toda essa
dinâmica, acaba nos dando uma das cenas mais cômicas dessa
temporada, que nos ensina que talvez o google tradutor não seja tão
bom aliado quanto umas pessoas pensam.
Após alguns dramas, Emily acaba encontrando o que pode vim a ser
um novo amor, talvez, e é inegável a química entre ela e Alfie, rolou
aqui um pouquinho de “enemies to lovers”, pouquinho porque não
rendeu muito tempo, Emily com seu jeitinho sempre acaba
conquistando dois corações ou três por onde passa.
Claro que tenho que falar sobre a nossa princesa do zíper e kwen dos
vocais, Mindy, e todo o frescor que ela traz. Eu realmente gosto da
energia da personagem, de como ela se apresenta sempre alto astral
e destemida, mas quando está ao redor de quem confia mostra
todas suas vulnerabilidades e inseguranças, difícil não se relacionar.
Mas como nem tudo são flores, não me agradou tanto as voltas que
a serie deu em relação a vida amorosa da personagem principal para
colocar ela de volta no mesmo lugar. Por conta disso se tivesse que
dar uma nota seria 4/5.
No geral, a segunda temporada também inverte um pouco os papéis
em relação a todos aqueles estereótipos franceses, e é a vez dos
americanos sentirem um pouquinho disso. E isso mantém o ritmo do
que vimos na primeira temporada. Uma série ótima para
entretenimento. Leve, cômica, não me fez pensar muito, resumindo:
tudo o que eu precisava no final desse 2021 caótico. E que
provavelmente servirá ao mesmo proposito ao final de 2022, com o
final que nos deram, não há outro caminho que não seja a renovação
para uma terceira temporada.
UC REVIEW: Segunda temporada de #EmilyInParis é leve, cômica e não faz pensar muito, digna de maratonar para quem busca entretenimento
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