UC Review: Segunda parte de Gossip Girl traz debates necessários e maturidade ao elenco

Elenco “Gossip Girl” (Imagem reprodução: Rolling Stone)

Quando o reboot de “Gossip Girl” foi anunciado confesso que fiquei entusiasmado, pois me levou de volta ao meu período de pré-adolescência, onde tinha que literalmente caçar um lugar para assistir a série original no formato rmvb com a imagem toda pixelada. Mas com o passar dos episódios comecei a perceber que, talvez, o enredo inicial fosse muito fútil ou imaturo para algo que deixou um legado tão grande em uma geração.

Durante toda a primeira parte acompanhamos a história de Julian e Zoya, duas irmãs que nunca haviam se conhecido devido a problemas entre seus pais, e bolaram, então, um plano de estudarem na mesma escola para recuperar esse tempo perdido. Mas com o passar dos episódios, infelizmente, vimos que os roteiristas continuavam querendo forçar uma rivalidade feminina por conta de um garoto.

“Gossip Girl” (Imagem reprodução: Wonderland Magazine)

Quando foi divulgado a data da segunda parte para essa semana, fiquei em dúvida se assistiria, mas decidi dar uma última chance, e com toda certeza não sinto nenhum arrependimento. A HBO Max lançou três episódios e a cada minuto era perceptível a maturidade do elenco e enredos que já não eram mais sobre quem seria a garota mais popular ou quem ficaria com Obey.

A todo momento você fica tentando descobrir o novo escândalo e percebe que a nossa querida GG consegue apresentar uma trama que prende o telespectador, discutindo assuntos como sobriedade, companheiros, assédio sexual e apoio às vítimas. A produção consegue provar que vai além do que estávamos acostumados a ver na trama original.

Definitivamente se você rotulou a série a algo com roteiro bem adolescente, irá se surpreender com a evolução não só da trama, mas do próprio elenco. Aqui fica minha dica: Assistam “Gossip Girl” toda quinta-feira às 04:00 na HBO Max.