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Paciente em estado terminal é salvo com coração de porco

Imagem: University of Maryland Medicine/Divulgação

David Bennet morreria em breve se não passasse por uma cirurgia, contudo, médicos da Universidade de Maryland nos Estados Unidos, conseguiram realizar , pela primeira vez na história, um transplante de coração de porco para um ser humano vivo. A duração da cirurgia foi de oito horas , e o órgão veio a partir de um animal geneticamente modificado, para não trazer nenhum malefício ao organismo do paciente, ou seja, com ausência de substâncias que podem causar rejeição do órgão transplantado.

Durante o procedimento, os médicos perceberam que o coração não cabia perfeitamente, e tiveram que fazer algumas modificações na hora para fazer o órgão funcionar.

Os médicos seguem ansiosos para futuras tentativas de realizar tais procedimentos em outras pessoas. “Está funcionando e parece normal. Estamos muito animados, mas não sabemos o que o amanhã vai trazer. Isso nunca foi feito antes”, disse Bartley Griffith, diretor do programa de transplante da Universidade, em entrevista ao jornal The New York Times.

A esperança dos cientistas é que com este tipo de procedimento, haja uma diminuição na fila de pessoas que esperam por doações de órgãos. E apesar do sucesso, é preciso ter muita atenção, pois é preciso acompanhar o desenvolvimento de David que no momento encontra-se bem, mas ligado a uma máquina que ajuda o coração a bater corretamente, o que é normal para pessoas que passam por esse tipo de procedimento.

David deve ser desligado da máquina na quinta-feira (13/1). Segundo os médicos, o órgão está funcionando como esperado e, no momento, já faz a maior parte do trabalho. Ele segue sendo monitorado para qualquer sinal de rejeição do órgão, e infecções.

Fonte: Metrópoles, O Globo e TSF

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