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No país que mais mata homossexuais no mundo, Bolsonaro assina MP que retira LGBTs das diretrizes de Direitos Humanos

Esta medida provisória explicita as mudanças na estrutura dos ministérios, incluindo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado pela pastora Damares Alves

Bandeira LGBT (Reprodução/Internet)

No início da tarde desta quarta-feira (02/01), o termo LGBTs subiu aos Trending Topics do Twitter (assuntos mais comentados da rede social) e o motivo com certeza não é bom para a população LGBT do Brasil. Pois de acordo com o site Correio Brasiliense, o presidente Jair Bolsonaro assinou ontem, terça (01), uma medida provisória que retirou a população LGBT da lista de políticas e diretrizes destinadas à promoção dos Direitos Humanos.

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De acordo com o CB, entre as políticas e diretrizes destinadas à promoção dos direitos humanos estão incluídos explicitamente as “mulheres, crianças e adolescentes, juventude, idosos, pessoas com deficiência, população negra, minorias étnicas e sociais e índios”. As pessoas LGBT, que antes eram citadas nas estruturas de Ministérios e Secretarias Especiais da Presidência, foram excluídas.

Agora no novo ministério, existem seis secretarias nacionais: Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres; Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente; Secretaria Nacional da Juventude; Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa.

Por que LGBTs deveriam continuar nas diretrizes de Direitos Humanos?

Porque é uma minoria, que muitas das vezes tem seus direitos fundamentais tirados. Um desses direitos é o direito a vida, o Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo (Trata-se de crimes de ódio, quando LGBTs são mortos por serem diferentes).

Muitas pessoas estão insatisfeitas com atitude do novo presidente:

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