Anitta lançou na última sexta-feira (20 de julho) seu novo single “Medicina” e conseguiu atingir 10 milhões de visualizações com o clipe nas primeiras 24 horas, a faixa conseguiu estrear no topo da parada do Spotify Brasil e na 61ª posição da parada do Spotify Global, para uma artista brasileira isso é bem grande, Anitta só conseguiu fazer melhor com “Vai Malandra” no ano passado, mas ele era bem mais chamativo.
Apesar de “Downtown” de Anitta no ano passado ter tido uma estreia morna, o single conseguiu bombar fora do país muito mais do que “Vai Malandra”, e se tornou o maior hit da artista fora do Brasil.
O que chamou atenção neste domingo é que o jornalista Rodrigo Ortega publicou no G1 uma matéria sobre o novo clipe da artista na qual o título fala “‘Medicina’: Anitta em espanhol já é 1º lugar no Brasil, mas nem entra em paradas do resto da América Latina”, a matéria fala ainda que Anitta só consegue adentrar o mercado latino quando conta com apoio do J Balvin. O fato que ainda é muito cedo para dizer se “Medicina” vai bombar como “Downtown” ou não.
“Por enquanto, ela só conseguiu chegar a rankings dos países hispânicos nas duas faixas que gravou com J Balvin, colombiano bastante conhecido na região: ‘Downtown’ e ‘Machika’”, escreveu o jornalista, “‘Sim ou não’, com Maluma, e ‘Paradinha’, sozinha, só chegaram mesmo às 50 mais tocadas do Spotify no Brasil”.
Anitta não ficou satisfeita com isso e tentou explicar que artista não consegue sucesso tão rápido fora do seu ambiente quanto ele consegue no seu país ( tem exceções).
“Sinto informar que não temos expectativa de alcançar um fenômeno como ‘Downtown’ tão cedo assim, porque fenômenos são acontecimentos mais raros e não tão frequentes assim”, disse Anitta ao G1.
“Explicando um pouco sobre carreira e gráficos de crescimento com exemplos práticos. Antes do meu país me conhecer com ‘Show das Poderosas’, eu tive 5 singles trabalhados. Nestes, meu alcance era regional carioca em sua maioria (por ser meu local de origem) respingando um pouco nas suas adjacências. Com ‘Show das Poderosas’, houve um pico bem parecido com o de ‘Downtown’, citado na matéria. E logo depois uma pequena queda para os singles seguintes, muito comum depois de picos grande como esse (favor analisar qualquer gráfico de crescimento)”, escreveu Anitta rebatendo a matéria no Twitter.
Confira abaixo a sequencia de tweets de Anitta:
Explicando um pouco sobre carreira e gráficos de crescimento com exemplos práticos. Antes do meu país me conhecer com “show das poderosas” eu tive 5 singles trabalhados. Nestes meu alcance era regional carioca em sua maioria (por ser meu local de origem) respingando um pouco
— Anitta (@Anitta) 22 de julho de 2018
nas suas adjacências. Com “show das poderosas” houve um pico bem parecido com o de “Downtown”, citado na matéria. E logo depois uma pequena queda para o singles seguintes muito comum depois de picos grande como esse (favor analisar qualquer gráfico de crescimento)
— Anitta (@Anitta) 22 de julho de 2018
Depois de mais de um ano a música que conseguiu chegar próximo deste patamar foi “zen”, mesmo assim nada comparado à rapidez meteórica dos resultados o primeiro grande hit. Depois mais uma pequena queda nos singles seguintes após o pico de zen e seguimos estáveis até BANG
— Anitta (@Anitta) 22 de julho de 2018
feito alguns vários anos depois. Isso tudo para explicar que… assim funciona um projeto de carreira. Sem pressa e desespero de meter os pés pelas mãos de frustrando com coisas naturais como curso normal de um gráfico de crescimento temporal
— Anitta (@Anitta) 22 de julho de 2018
Sinto informar que não temos expectativa de alcançar um fenômeno como “Downtown” tão cedo assim por que fenômenos são acontecimentos mais raros e não tão frequentes assim.
— Anitta (@Anitta) 22 de julho de 2018