Se você é fã de algum grupo de K-Pop e acompanha todas as premiações coreanas de fim de ano que ocorrem por lá, certamente você sabe o nível de excelência das performances que são entregues pelos artistas todo ano. Aqui, vamos falar do maior boygroup atual, o BTS, que sempre que podem, entregam apresentações impecáveis, mostrando um dos motivos de estarem no topo hoje em dia.
Então, começando das mais atuais para as mais antigas, confira a nossa lista UC de “Melhores performances do BTS em premiações coreanas”:
O MMA 2020, para os fãs do BTS, foi quase uma incógnita, pois sem a presença de Suga, um dos integrantes que estava afastado por questões de saúde, os armys não sabiam o que o grupo iria entregar. Porém, mesmo com um desfalque, eles entregaram um medley de seus hits atuais de tirar o fôlego do início ao fim. Começando com a excelente “Black Swan”, sendo apenas uma introdução curta, de apenas coreografia de dança clássica com passos de balé e movimentos delicados, que é exatamente o que a canção pede. Depois passamos para o lead single do álbum “MOTS:7”, “ON”, uma música que também vem acompanhada por coreografia porém muito distinta da apresentada antes. “ON” traz um conceito mais sexy com uma coreografia mais pesada e cansativa.
A terceira música apresentada no medley foi “Life Goes On”, uma balada que fala sobre a pandemia e esse momento esquisito que estamos passando. Para concluir, eles apresentaram o smash hit “Dynamite”. Com um break dance em tributo ao rei do Pop Michael Jackson, como destaque, tivemos J-Hope, o dance leader do grupo, comandando a coreografia, usando o famoso chapéu e fazendo os movimentos marcantes de MJ e deixando todos de boca aberta com sua habilidade. Os outros membros do grupo não ficam para trás e todos mostram talento com seus movimentos sincronizados e bem executados.
A apresentação no MMA de 2019 com certeza é considerada uma das melhores da carreira do grupo, se não a melhor. O começo é todo de RM, o rapper abre performando sua música solo “Persona”, intro do álbum de 2019 do grupo, o “MOTS: Persona”. Ao fim, ele se junta ao resto dos membros e eles apresentam a música de começo de carreira “Boy In Love”, causando uma nostalgia deliciosa nos fãs que sentiam saudade de suas canções antigas de pegada colegial. Logo depois eles já a intercalam com o hit “Boy With Luv”, como se fosse uma continuação. Após uma pausa, para dar uma acalmada, sempre tem aquela balada apresentada de forma calma, só eles e o microfone, a escolhida dessa vez foi “Mikrokosmos”, também do álbum MOTS: Persona”.
Chegamos na parte de tirar o fôlego, a parte que cada membro faz um pequeno solo de dança. Começando com V fazendo movimentos conforme o ritmo do instrumental da música de debut deles “No More Dream”, num cenário até que simples, dando enfoque apenas nele e sua habilidade corporal indiscutível. O segundo a se apresentar é Jimin, contando com o instrumental apenas do violino de “I Need You”, ele entrega um solo de dança contemporânea (sua especialidade), com movimentos leves e angelicais de balé, parecendo até flutuar pelo palco. Depois temos Jin, chegando em cima de uma cavalo gigante, acompanhado do instrumental de “Danger” ao fundo, seus movimentos se apresentam como se controlassem os dançarinos abaixo dele, passando a ideia de um rei.
Em seguida temos Suga, que nos apresenta uma versão agressiva de “Fire”, o rapper não ousa muito nos passos de dança, mas não deixa a desejar no conceito intimidador que quis passar, juntamente ao cenário que parece pegar fogo em volta dele. Agora é a vez de Jungkook, que traz o oposto, uma coreografia na água. Com passos precisos ao som de uma versão de piano de “Save Me”, ele entrega uma linda coreografia, cheia de paixão e controle. J-Hope vem para fechar a sessão de danças solos, se apresentando com um Dubstep remix de “Fake Love”, ele, que está acompanhado de seus dançarinos, entrega uma coreografia cheia de técnica e profissionalismo, provando seu nível excelência na dança. RM chega para fechar essa sessão e nos levar à próxima performance.
Dionysus é a música que vem pra fechar de vez a participação de 37 minutos do BTS na premiação. Sendo uma faixa louca com influências de Rock, na qual eles sempre entregam um palco inacreditável, dessa vez eles incluíram um dance break com diversos dançarinos no meio dela, a tornando ainda mais difícil e deixando tudo ainda mais surreal. Começando com uma dança de mesa, movimentos de braços e pernas em sincronia com diversos dançarinos, a mesma serve mais uma vez de instrumento, os ajudando a se esconderem e apareceram nas horas certas ensaiadas. Como nas horas em que J-Hope e Jungkook fazem um dueto coreografado perfeito, ou quando Jin, RM e Suga fazem passos juntos, ou quando Jimin e V fazem suas partes em sincronia. Além de tudo isso, depois o grupo se junta para uma batida eletrônica que surge do nada fazendo com que eles mostrem outro número cheio de energia e talento.
Essa performance é uma daquelas que só vendo para acreditar, todas essas palavras não fazem jus a tudo que esse break foi.
A performance no MMA de 2018 não poderia faltar nessa lista por ser uma das mais icônicas que o grupo já fez. Eles começam com a ótima “Fake Love”, com um conceito dark e amarrados como se fossem bonecos marionetes, fazendo referência à letra da canção. Essa é uma música desafiadora, pois além de conter vocais difíceis, a coreografia não ajuda muito, já que é pesada e com vários detalhes que a deixam ainda mais intensa.
“Airplane pt.2” é a segunda a ser apresentada, a música tem uma pegada latina e através dos figurinos e o cenário tropical, eles trazem os elementos que casam com o que ela pede, assim entregando uma performance tão boa e divertida quanto a canção.
Após uma pausa para teasers no telão, a dance line do grupo leva algo especial para o show, J-Hope, Jimin e JungKook trazem um solo de dança cada um, todos com instrumentos, cenários e figurinos típicos da cultura coreana. Com buk (tambor tradicional coreano), leques e lenços coloridos em suas apresentações, os três mostram suas habilidades inquestionáveis com a dança enquanto preparam o terreno para a próxima música a ser tocada no palco pelo grupo. “Idol”, single que leva em seu instrumental sons e instrumentos coreanos, pega o gancho e continua o trabalho começado anteriormente, mas agora com o grupo todo. Uma conclusão cheia de cores, dançarinos e figurinos típicos, o palco vira uma grande celebração a quem eles são e de onde vieram.
No MAMA 2018 em Hong Kong, o BTS performou duas canções: “Airplane pt.2” e “Idol”. Porém, dessa vez, iremos focar apenas na primeira.
Como foi dito anteriormente, “Airplane pt.2” é uma canção com influência latina, e o grupo preparou uma introdução especial para a música nesse dia. Com um outro ritmo latino ao fundo, todos os membros tiveram um momento de brilho, como se estivessem fazendo uma introdução. Começamos com Jimin fazendo um número de dança e mostrando sua elasticidade saltando por dentro de uma argola, quase um espetáculo circense. Depois vemos J-Hope e Suga fazendo um dueto de dança inacreditável, mostrando habilidades com os pés, eles fazem passos rápidos e ao fim abrem espacate. Podemos dizer que foi algo chocante na época, não por J-Hope que tem costume e um controle de corpo insano para dança, mas ninguém esperava ver Suga fazendo um passo assim, ele não é de se arriscar muito nesse quesito, sua ousadia é totalmente voltada ao rap e suas produções.
V vem logo depois mostrando todo seu charme com uma rosa na mão, bem romântico, criando uma transição direto para Jin e RM que fazem suas introduções divertidas, com pequenos passos e dançarinos e apoio ajudando com pequenas atuações, como se fossem ajudantes deles.
Todos os seis membros já apresentados sentam em cadeiras e uma cortina no meio deles se abre, dando na passarela do palco, onde vemos Jungkook vindo desfilando e dançando ao som do ritmo da música deles que começa finalmente a tocar. O membro mais novo dá um show de sensualidade e rebolado até chegar no centro e começar a performance principal.
Essa com certeza é a melhor apresentação dessa faixa, e essas mini introduções foram a cereja do bolo, um complemento delicioso para uma canção que já é por si gostosa de apreciar.
Em uma outra edição do MAMA 2018, dessa vez no Japão, BTS apresentou outras duas canções: “Fake Love” e “Anpanman”.
“Fake Love” sozinha já é um espetáculo, o conceito, o refrão chiclete e a coreografia original já dão conta do recado, mas claro que em uma performance de premiação, o grupo não poderia deixar de inovar e dar algo especial para a mesma.
No meio da música nos deparamos com um “break dance” de tirar o fôlego. Seguindo o conceito da letra, os membros, que estão no chão, se levantam como se fossem marionetes, fazendo movimentos que deixam qualquer um que não está acostumado, no mínimo surpreso. Com muitos dançarinos de apoio no palco junto à eles, Jimin é levantado sendo controlado pelos dançarinos e levado para trás, onde some no meio deles. O mesmo meio que surge J-Hope e Jungkook para fazerem um dueto e mostrarem a química que têm juntos mais uma vez. Depois é a vez de V, RM, Jin e Suga darem o ar da graça com seus movimentos bem trabalhados e sincronizados. Quando o grupo se junta, V e JungKook pegam Jimin fazendo ele saltar por cima de J-Hope que está abaixado. Para finalizar o break eles continuam a coreografar com seus dançarinos e depois, para poderem finalizar, voltam para a música e a dança original.
Após um tempo, eles voltam para o palco para performar a divertida e descontraída “Anpanman”. Totalmente o contrário da faixa apresentada anteriormente, eles vêm com vestimentas mais cintilantes e descontraídas (RM vestido de astronauta), eles fazem da premiação seu show, como se estivessem em um palco de sua própria turnê. Fazendo o público vibrar e se animar, eles mostram a facilidade que têm em transformar o público geral em fãs leais.
No MAMA de 2017, BTS decidiu entregar performances que mostram o lado mais agressivo do grupo, tanto nas letras, quantos nos gêneros musicais escolhidos (rap e hip hop). Como introdução temos a rap line apresentando um pedaço de “Cypher pt.4”, uma canção inteira dos rappers que fala sobre haters, críticas que os fazem como idols e rappers, e como nada disso importa, pois mesmo assim eles sabem quem são e o que fazem. Depois, com uma transição construída por J-Hope, passamos para “MIC Drop”, uma canção do grupo inteiro, puxada para o Hip Hop eletrônico que segue na mesma linha da cypher cantada anteriormente. “MIC Drop” é basicamente uma canção na qual eles se gabam pelos seus prêmios e conquistas (as they should) e esfregam tudo na cara de quem não gosta e os criticam como artistas.
As performances de “MIC Drop” são sempre animadoras, pois é uma música muito boa e que ainda tem uma coreografia ótima, mas dessa vez, eles adicionaram pequenos breaks em seu meio e no fim, passos adicionais que deixaram a apresentação ainda mais insana. Todo o grupo entrega uma performance de alto nível juntamente aos dançarinos que foram essenciais para que a coreografia ficasse monstruosa. Mas temos destaques de J-Hope e Jungkook com danças solos que “gritam” controle, técnica e talento, e que deixam todos que os veem, pasmos.
Seria impossível descrever como foi é esse break, mas para quem não sabe e quer ter uma noção do quão bom deve ser, apenas o vídeo de “dance practice” desse dia possui 125 MILHÕES de visualizações no YouTube.
A última apresentação que iremos comentar foi no MAMA 2016, onde o BTS apresentou “Fire” e “Blood, Sweat & Tears”. Porém, não vamos falar das músicas que foram cantadas, vamos falar da introdução que a performance teve, com “Boy Meets Evil”, com J-Hope e Jimin.
Originalmente (no álbum Wings), “Boy Meets Evil” é um trabalho de J-Hope, uma faixa com foco na dança. Porém, no palco do MAMA, foi performada por J-Hope e Jimin.
Como todos já sabem, J-Hope é o dance leader do grupo, todos reconhecem seu talento, técnica e profissionalismo, porém Jimin é um ótimo dançarino, com formação e talento inquestionável. Então, obviamente, os dois entregaram uma excelente performance, quando fizeram sua partes solos e principalmente quando dançaram juntos e mostraram como são sincronizados e possuem harmonia.
O palco traz uma estética sombria, pois é uma música que pede isso, fala sobre um jovem corrompido, viciado por um amor que ele sabe que é ruim, que o faz mal e está acabando com ele, mas ainda assim não consegue se livrar, pois ao mesmo tempo esse amor o cause dor, sofrimento, também o traz um tipo de prazer.
Depois o grupo aparece inteiro e apresentam “Blood, Sweat & Tears”, que mantém a temática do pecado, do vício e dependência em um amor que o machuca.
This post was last modified on 03/01/2022 16:26
Sabrina e Charli XCX (Foto: Divulgação) O Grammy Awards anunciou nesta sexta-feira (08), de novembro…
Anitta (Foto: Divulgação) Hoje foram anunciadas as indicações ao Grammy 2025, e Anitta entrou para…
Na noite desta terça-feira (07), mais uma eliminação acontece no reality show A Fazenda 16,…
Matheus Arruda (Foto: Divulgação) O cantor e compositor Matheus Arruda acaba de lançar seu novo…
Foto: Divulgação O elenco da série tailandesa 4MINUTES virá pela primeira vez no Brasil em fevereiro de…
Com mais de 2,5 milhões de visualizações na prévia, a faixa, já disponível em todas…