Fala galera da BreakTudo, quem é noveleiro aí? tivemos o prazer de entrevistar o ator Matheus Abreu, que dar vida ao personagem ‘Tigrão’, na nova novela inédita da TV Globo ‘Quanto Mais Vida Melhor’, na faixa das 20h na grade da programação da emissora, vem conhecer um pouco mais sobre ele e curiosidades sobre a novela.
Como foi voltar aos estúdios de gravação, e como foi a sensação de gravar ‘Quanto Mais Vida Melhor’, uma novela inédita no horário nobre da TV Globo?
Voltar a trabalhar foi um alívio, no meio de uma pandemia e a gente vendo como os casos estavam aumentando.
Eu estava em quarentena em Ouro Branco, em Minas Gerais, bem apreensivo, pois eu sabia que para a gente fazer nosso trabalho ou a gente precisa de público no teatro ou então precisa de muita gente envolvida seja no cinema ou na TV. Então, eu tinha um receio de que demoraria muito mais para voltar a trabalhar. Quando chegou o convite para novela eu vendo todos os cuidados que estavam sendo tomados para a realização do trabalho isso me deu um alívio muito grande, Eu estou trabalhando com parceiros como o Alan e a sua equipe, ele carrega muita gente com ele de um projeto para o outro, então foi demais poder reencontrar essas pessoas, todo mundo com saúde e se cuidando para entregar um trabalho legal. Foi um alívio real, voltar a trabalhar, ainda mais com todos os protocolos que gente tinha, era a maneira mais segura que a gente tinha para trabalhar e agora está aí uma novela inédita no ar, sendo que é uma das primeiras novelas que a gente não vai ter muitas trocas diárias com o público, porque a gente gravou tudo. Talvez eu ficasse um pouco na dúvida de tudo, e agora isso tá me mostrando outra coisa que na verdade eu vou ter seis meses sem estar gravando mas sim assistindo a novela.
Estarei assistindo e podendo relembrar como foi feita a cena, cada detalhe, a troca com o elenco e equipe, acho que isso vai ser muito rico para gente de poder sempre rememorar de um lugar um pouco mais distante.
Como foi a preparação para o personagem ‘Tigrão’, teve alguém que te serviu de inspiração?
A preparação do Tigrão começou lá atrás, eu peguei muita referência antes vir para o Rio de Janeiro, comecei a assistir muita coisa. O pessoal da direção me mandou várias referências, assisti filmes incríveis e eu também busquei outras fontes de referência para o personagem, no YouTube, o que ajudou muito para entrar um pouco mais no mundo do skate que não era algo natural para mim.
Quando eu cheguei no Rio, uma coisa que eu quis fazer foi conhecer todas as pistas de skate que eu sabia que existia, porque são esses os lugares que o Tigrão mais está presente, a gente vê que ele não é lá muito adepto assim da escola, a gente vê que ele nunca tá em casa, ele tá sempre na rua e sempre acompanhado do skate, provavelmente está numa pista então eu quis conhecer cada pista que eu pudesse para entender um pouco esses lugares por onde o Tigrão mais passa, e conhecendo essas pistas eu vi muito skatista, eu acompanhei muito um dia de treino, um dia de rolê, um dia de resenha deles.
Como é os bastidores da novela? E como é contracenar com grandes artistas, entre eles o Mateus Solano que interpreta seu pai no drama, e como é sua relação com ele na vida real?
Os bastidores da novela foi diferente de qualquer outro trabalho que eu fiz, com certeza o protocolo era bem rígido. Começando com camarim que era individual, que não é natural né, pois o nosso trabalho já começa no camarim, trocando ideia, batendo texto. Então isso a gente sente um pouco, a gente não ter esse momento, a gente se encontrava mais hora de ensaiar, o ensaio era de máscara só na hora do gravando que a gente realmente tirava, que era para ter o mínimo do tempo possível mais expostos então a gente só tirava a máscara para gravar, então esse bastidor foi bem diferente, tudo levava um pouco mais de tempo, dava um pouco mais de trabalho, mas nessa novela eu tiver oportunidade de voltar a encontrar grandes amigos, grandes parceiros e conhecer outro tanto como o Mateus e a Bárbara, o nosso núcleo, são pessoas que eu estou apaixonado Mateus, Bárbara, Tardelli, Evelyn, Ana Lúcia, Tato, esse núcleo é muito especial, o núcleo da escola também, eu realmente encontrei grandes amigos assim também nunca muito especial na escola realmente encontrei grandes amigos como o Diego, Fabrício,Agnes, Camila, Sara, é um time muito legal.
Mas eu e o Mateus a gente se aproveitou que estávamos testados, e aproveitamos que não podíamos nos aglomerar, e então a gente subiu a Pedra da Gávea, acho que o nosso primeiro rolê como pai e filho haha, foi demais. O Mateus me apresentou lugares magníficos no Rio, ele assim como eu que gosta muito de contato com a natureza a gente acabou aproveitando essa proximidade para estar mais junto mesmo, se conhecendo melhor, e ainda compartilhando esse momento na natureza.
Como está sendo o feedback das pessoas? Estão gostando da sua atuação? Também você já percebe um aumento de possíveis fãs que estão chegando e te acompanhando a partir da novela?
Nessa semana, eu acompanhei um pouco esse feedback. Eu não consegui acompanhar de perto, pois eu estava ali no final da gravação. Minha vida ainda está muito corrido, então acho que nas próximas semanas eu vou conseguir estar mais perto desse feedback. Mas o que chega naturalmente são coisas muito boas, logo eu estou bem feliz assim com o retorno que a gente está tendo.
Você acha sua personalidade um pouco parecida com o seu personagem? Tem algo em comum entre vocês dois ou são completamente diferentes? Haha.
Eu acho que todo personagem serve como uma lente de aumento da nossa personalidade, seja com as coisas que nos aproxima, que nos deixam mais parecidos, seja aquelas coisas que nos diferenciam mais. Com o Tigrão não foi diferente, só que eu percebo que muito das coisas que eu acho parecido com Tigrão, eu acho que elas eram mais visíveis quando eu era mais novo, hoje eu sinto que essa proximidade maior ficou um pouco lá atrás. Eu consigo enxergar muita coisa do Tigrão em mim, mas acho que numa fase anterior assim, mas eu acho que por exemplo, essa questão de Tigrão ele tem o skate como um companheiro, como um amigo, além do meio de transporte, e eu percebo o quanto que o skate para ele é um lugar exatamente de um momento de conexão, um momento que ele tem até como válvula de escape. E eu sempre tive essa conexão seja no teatro ou seja prática de esportes, e sempre achei nesses momentos assim, nesse momento meu de conexão e de válvula de escape no teatro nos esportes. Então acho que isso entre a gente é bem parecido.
Você possui algum outro talento além de atuar?
Se eu possuo algum outro talento além de atuar, talento é uma palavra muito forte. O que eu sei é que sou bem curioso, não sei se eu tenho algum outro talento, mas eu sou muito curioso e eu gosto muito de conhecer coisas novas, então sempre que eu acho algo que me interessa eu gosto de me dar oportunidade de experienciar aquilo, de viver um pouquinho aquilo. Às vezes eu pego umas surpresa de acabar me dando bem em algumas coisas, mas acho que nada em específico assim de talento, mas como eu sou curioso, eu estou sempre fazendo alguma coisa diferente. Então, estou sempre me experimentando nesses lugares diferentes, e eu acho que isso é o que me deixa vivo.
A última e primeira experiência que eu estou tendo de fazer algo diferente é a escalada, estou conhecendo esse esporte agora e já estou apaixonado, isso entrou na minha vida e eu estou bem curioso para ver aonde que esse esporte consegue levar a gente, e a conexão que a gente consegue ter.
Como é sua ligação com os esportes, sempre gostou de andar de skate?
Eu sempre gostei de esportes, comecei a natação com 3 anos de idade, e depois de mais velho sempre estava mesclando algum esporte. Como eu disse, eu sou bem curioso, então cada hora eu gosto de experimentar muito e ver no que eu encaixo, ver o que realmente me move, então eu já me aventurei em muito esporte como, futebol, natação, handebol, capoeira, circo, sempre estou me experimentando. Já o skate nunca foi natural para mim, na época de criança até adolescência eu sempre fui da bike, eu tenho alguns amigos que andavam de skate, mas eu sempre fui da bike, então eu vivia mais a bike do que o skate, e aí depois um pouco mais velho comecei a andar de longboard que aquela prancha maior, e eu sou de Minas Gerais, então comecei a me aventurar descendo as ladeiras que é o downhill de skate, só que eu percebi que meu trabalho não comporta tanto risco, igual o downhill, e então eu dei uma segurada nisso, mas o skate street que é o que o Tigrão usa eu nunca tinha me aventurado, eu comecei a fazer as aulas e depois que eu comecei a andar na pista me apaixonei, adorei o contato com carrinho.
Acredito, que agora que eu terminei o trabalho, porque durante o trabalho eu tive que dar segurada nos treinamentos, exatamente pelo risco de me machucar, mas agora que acabou o trabalho acho que eu vou dar umas voltas nas pistas.
Quais são os seus projetos para 2022? Já tem algo em mente? Tem alguma uma meta que queira muito alcançar que ainda não conseguiu este ano, ou nova(s) meta(s)?
2022 será um ano de projetos novos, sim projetos muito legais. Eu ainda não posso dar muitos detalhes, mas tem muita coisa boa vindo por aí. E sobre metas, eu estou em um caminho de autoconhecimento e de auto entendimento, eu acho que a minha meta é me agarrar nesse caminho porque está sendo um processo bem legal para mim, então eu acho que eu tô até calmo em relação a metas. Se eu continuar nesse caminho já tá ótimo.
E para encerrar manda um recado para seus fãs que sempre te acompanha e para o site BreakTudo.
Gostaria de agradecer pela parceria e pelo carinho do pessoal BreakTudo, para todo mundo que sempre acompanha a gente, valeu, um abraço.