Reprodução/Billboard
RBD. Rebeldes ou Retorno Brasileiro Deslumbrante?
No último dia 12 de novembro, São Paulo foi palco de um espetáculo memorável que marcou o início da tão aguardada “Soy Rebelde Tour” do RBD. O estádio do Morumbi, que foi o escolhido para sediar o primeiro show na cidade após 15 anos, estava completamente lotado, testemunhando a paixão inabalável dos fãs brasileiros pelo grupo mexicano.
Mesmo com o termômetro registrando mais de 39 graus, a energia dos fãs era contagiante. Desde cedo, filas intermináveis se formaram em frente ao estádio, com a promessa de realizar um sonho que muitos pensavam ser impossível. Entre os fãs determinados estava Mônica Oliveira, de 31 anos, que viajou de Juazeiro do Norte até São Paulo para estar presente neste momento único.
Ela compartilhou que encontrou uma excursão de outra cidade e se uniu com suas amigas virtuais para se encontrarem no show, no mesmo dia. Ela descreve que foi “impossível” garantir os ingressos, mas que o universo a ajudou com suas amigas para viverem esse momento único, inclusive com sua amiga Ana Alice, de 33 anos, que viajou de Curitiba. Ambas, unidas pela paixão pelo RBD, decidiram realizar o sonho juntas e fizeram desta jornada uma experiência inesquecível. “Gente, mas como essa cidade é quente! Eu já estou acostumada com o calor, mas acho que essa quentura é de pensar que vou ver a Dulce cantando Fuego, hahahaha! Acho bom todos nós aproveitarmos o clima para viver ao máximo, pois na primeira música vamos todos desmaiar de emoção e calor (risos)”.
Do outro lado do estádio, estava Larissa Lopes, uma fã de 25 anos. Vindo de São José dos Campos, interior de São Paulo, Larissa estava pronta para viver o seu sonho de estar presente no show do RBD, já que quando era menor, não pôde ir. Ao ser questionada sobre sua música favorita do RBD, Larissa se depara com um dilema emocional: “É impossível escolher só uma”, ela ri, antes de revelar que ‘Santa No Soy” é sua canção favorita, e que gostaria de ouvir durante o show. Ela revela que no auge dos seus sete anos de idade, ela encontrou no RBD mais do que apenas músicas cativantes. Ela compartilha que essa fase da vida foi crucial para a formação de sua personalidade, e o grupo mexicano foi uma influência marcante em seus gostos e vivências.
A espera na fila e as altas temperaturas não diminuíram o ânimo dos fãs, que vibraram com cada momento do show. A setlist foi impecável, repleta de músicas nostálgicas e amáveis que conquistaram gerações de fãs ao longo dos anos. O estádio foi à loucura a cada melodia, discurso e coreografia, demonstrando a sintonia única entre o grupo e seu público.
No auge do espetáculo, quando o calor ameaçava tomar conta e alguns fãs começavam a sentir os efeitos do clima escaldante, algo extraordinário acontecia. A comunidade de fãs do RBD se transformava em uma verdadeira família, onde a solidariedade e o companheirismo se destacavam. Em um gesto que emocionou, os fãs mais prevenidos ofereciam água, abanadores e todo o suporte necessário para aqueles que, porventura, passavam mal nas multidões ansiosas. Nesses momentos, a união em torno da paixão pelo RBD se mostrava em atos simples, mas profundamente significativos. A partilha de leques, a gentileza em guardar lugares e a rápida formação de laços de amizade entre desconhecidos eram os pontos altos dessa experiência única.
Assim, além da música envolvente e das performances inesquecíveis, o show em São Paulo se destacou como um testemunho da verdadeira comunidade que se forma em torno da paixão compartilhada pelo RBD, onde cada fã se torna não apenas um espectador, mas um elo valioso desta grande família.
O fenômeno RBD prova mais uma vez sua força e impacto, deixando uma marca indelével em cada cidade por onde passa. O espetáculo em São Paulo não apenas realizou sonhos, mas também deixou claro que a magia e o encanto do RBD continuam mais vivos do que nunca.
