Bolsonaro ataca Míriam Leitão com fake news e Globo o desmente no Jornal Nacional, confira!
Na noite desta sexta-feira (19), a Globo emitiu uma nota de repúdio ao presidente Jair Bolsonaro. O motivo da nota de repúdio a Bolsonaro partir por conta do ataque que o político fez a jornalista Míriam Leitão na manhã de hoje, perante a imprensa internacional.
De acordo com O Globo, o presidente usou informações falsas para atacar a jornalista Míriam Leitão. Bolsonaro afirmou que Míriam integrou a luta armada contra a ditadura militar instalada no país em 1964 e dirigia-se à guerrilha do Araguaia quando foi presa, na década de 1970. Disse ainda que Míriam mente ao afirmar que sofreu abusos e foi torturada na prisão.
Bolsonaro afirmou ainda que a jornalista “tentou impor a ditadura no Brasil na luta armada”.
“Ela estava indo para a guerrilha do Araguaia quando foi presa em Vitória. E depois (Míriam) conta um drama todo, mentiroso, que teria sido torturada , sofreu abuso etc. Mentira. Mentira”, disse ele aos correspondentes internacionais.
Na nota de repúdio lida pela jornalista Renata Vasconcelos, a Globo afirma que acusações de Bolsonaro são mentirosas, que Míriam foi sim torturada durante da ditadura, quanto tinha apenas 19 anos de idade.
“O presidente jair
“Jair Bolsonaro disse que sempre foi a favor da liberdade de imprensa, e que criticas devem ser aceitas numa democracia, mas depois afirmou que Míriam Leitão foi presa quando estava indo para a guerrilha do Araguaia, para tentar empor uma ditadura no Brasil e repetiu duas vezes que Míriam mentiu, sobre ter sido torturada e vítima de abuso em intsalções milatares durante a ditaura militar, durante a ditadura militar que governava o país então”.
“Essas afirmações do presidente causam profunda indignação e merecem absoluto repúdio, em defesa da verdade histórica e da honra de Míriam Leitão, é preciso dizer com todas as letras que não é a jornalista quem mente. Míria Leitão nunca participou ou quis participar da luta armada, na época militante de do PCdoB, Míriam atou em atividades de propaganda, ela foi presa e torturada grávida aos 19 anos, quando estava detida no trigésimo oitavo batalhão de infantaria em Vitória, no auge da ditatura de 64, em 1973 Miriam denunciou a tortura perante a primeira auditoria da Aeuronautica no Rio, enfrentando todos os riscos que isso representava na época, narrou o seu sofrimento aos militares e ao juiz auditor e esse relato consta nos autos, a jornalista foi julgada e absorvida de todas as acusações formuladas contra ela pela ditadura, a absorvição se deu em todas as instâncias.”, diz a nota de repúdio.
A nota diz também que durante que o governo do Partido dos Trabalhos, Míriam também foi atacada, mas nunca teve seu sofrimento na ditadura questionado como agora, que a jornalista sempre foi independente e isso é uma de suas maiores virtudes.