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ARTE! Ator Daniel Pereira apresenta monólogo onde ressignifica a luta contra o câncer de mama

Foto: Divulgação

Idealizado e encenado por Daniel Pereira, “Ao Soar do Sino” faz temporada no teatro Glaucio Gill, em Copacabana

A história de amor e de esperança de um filho e sua mãe na luta contra o câncer de mama. Essa jornada, comum às de tantas famílias, é retratada no monólogo “Ao Soar do Sino”, que faz temporada de 04 a 25 de outubro, sempre às quartas, às 20h, no teatro Glaucio Gill, em Copacabana.

O espetáculo é idealizado e encenado pelo ator Daniel Pereira, que reúne no palco relato, dança, alerta e homenagem, ressignificando por meio da arte o diagnóstico e tratamento da doença. A direção é de Bruno de Oliveira, o texto, de João Luiz Vieira, Viétia Zangrandi assina a direção de movimento e Raphael Berendt, a direção musical.

 

– “Ao Soar do Sino” é um ato teatral e um relato real com cheiro de café quentinho ao fundo. Trata da luta da minha mãe ao longo de oito anos contra a doença mais devastadora de todos os tempos. Mãe e filho unidos até o fim relatam sua trajetória, suas histórias e fazem dessa dor a sua maior base de amor, trazendo a importância do tratamento, do apoio familiar e de esperança para dias melhores nos tempos atuais , o meu desejo com essa obra é transformar o diagnóstico de câncer em sinônimo de luta, e não de fim – conta Pereira.

Luta pela vida e pela arte

Nascido em 1992 no município de Itajaí, em Santa Catarina, Daniel Pereira cresceu com a paixão pela arte e a vontade inesgotável de ser artista. Aos oito anos de idade, começou nos palcos com a dança, onde teve grandes experiências. Dançarino há mais de 15 anos, tem um currículo longo de premiações, como o pentacampeonato do Festival de Dança de Joinville, maior festival de dança do mundo, e o título nacional no Hip Hop International (HHI), onde representou a seleção brasileira em Phoenix, no Arizona, nos Estados Unidos. Tendo sua mãe como referência e fã de telenovelas, Daniel sempre soube que queria ser ator e fazer com que a sua mãe lhe assistisse não só nos palcos, mas em grandes novelas e filmes. Formou-se em artes cênicas no curso profissionalizante de ator com os recursos arrecadados entregando panfletos.

Após concluir sua formação, não teve dúvidas e partiu para o Rio de Janeiro em busca de seus sonhos, onde morou por um ano. Logo após sentir a dor do diagnóstico de câncer de sua mãe, interrompeu sua carreira para voltar a sua cidade natal e cuidar dela. Após oito anos de muita luta, Daniel a perdeu para a doença. Sem saber o que fazer de sua vida, ele buscou forças na arte e no seu amor ao teatro, voltando a abraçar seus sonhos e objetivos, pois sabia que, mais do que nunca, precisaria fazer arte por sua maior fã. Atuante na publicidade, no cinema e na TV, Daniel fez vários trabalhos desde a pandemia com nomes consagrados da dramaturgia, como Deborah Olivieri, Rodrigo Fagundes, Tuna Dwek, Lilia Blanc, Marcelo Várzea e Ricardo Santos.

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