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Anitta opina sobre as 9 mortes em Paraisópolis após baile funk: “se fosse anos atrás poderia ter sido eu, minha mãe e meu irmão”

Anitta (Reprodução/Internet)

As nove mortes em Paraisópolis de pessoas que foram pisoteadas após ação da PM é algo que entristece os brasileiros, ao ver que muitas vezes é a polícia é tão truculenta e muita gente inocente acaba morrendo por causa disso. Vídeos da polícia sendo truculenta com o pessoal que estava no baile funk circulam pela internet e revoltam internautas.

Nesta terça-feira (03), Anitta se pronunciou nos stories de seu Instagram sobre o ocorrido e ela disse que coisa que ela para pensar é que “se fosse anos atrás poderia ter sido eu, minha mãe e meu irmão”, se referindo às vítimas que segundo a polícia foram pisoteadas.

“Uma das coisas que a gente mais fazia, quando a gente estava começando a cantar, era cantar em festa de favela e podia ter sido um de nós, sem palavras, o fato de ser uma festa com presença de drogas ilícitas e com presença de criminosos, não justifica o fato de você entrar atirando, “ah mas, os bandidos estavam em perseguição e correndo para a festa por saber que tinha gente que ia ser escudo”,  e se tivessem entrado em um super festival respeitado, iam sair entrando atirando? Vários festivais respeitados que têm droga, um monte de gente roubando, e aí saem entrando atirando? Não né, porque é diferente, porque para as pessoas é vagabundo, música de baixo conteúdo, gente que não têm o que fazer, é complicado o preconceito”.

Anitta disse que tem um irmão que é militar e tem amigos policiais e admira e dá valor ao trabalho deles, que realmente a finalidade deles é fazer a segurança da população, mas ela acredita que é uma coisa do governo mesmo. Ela disse que as pessoas vão ao baile funk porque não tem acesso a outras coisas, que o governo não incentiva a educação, que ela acredita que a educação pode melhorar a qualidade de vida das pessoas da favela.

Ela disse que se o governo quer mudar o Brasil mesmo deveria dá uma educação melhor a população, pagar direito os professores.

 

Reprodução/Uol

 

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