Nas últimas semanas a preocupação com a alta de casos do coronavírus tomou conta das mídias sociais, e a confirmação dos primeiros casos da varíola do macaco no Brasil trouxeram a tona uma série de novos cuidados a serem tomados com o objetivo de conter a disseminação do vírus. Diferente da COVID-19, a varíola pode ser transmitida de relações sexuais, além de claro, contato físico.
Desta forma uma nova medida apoiada pela Agência de Saúde do Reino Unido classificou que homens gays e bissexuais devem ser os primeiros imunizados contra a cepa da varíola, visto que uma ampla maioria dos infectados que responderam questionários locais com o objetivo de mapear o grau epidemiológico do vírus relataram ser gays ou bissexuais, classificando-os como grupo de risco.
Agora cabe ao Serviço Nacional de Saúde britânico aceitar ou não a recomendação do instituto para definir os detalhes de elegibilidade a vacina.
A explicação biológica para que homens LGBTQIA+ sejam os mais propensos ao contato com vírus é devido a prática do sexo anal, que causa micro lesões na área e desta forma abre margem para que o vírus tenha contato direto com a corrente sanguínea.