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Há 30 anos, Madonna era homenageada em premiação de pesquisa contra o vírus da AIDS

Madonna (Reprodução/YouTube)

É inegável que Madonna é considerada um símbolo da representatividade e da luta. Quando deu início a sua carreira nos anos 80 com o single “Everybody”, já mostrava que viria para ficar e que se tornaria em breve a ‘Rainha do Pop’ que é considerada até hoje.

Durante toda sua estreia até o momento de se tornar mainstream, a cantora esteve em muitos Ballrooms como é mostrado na série “Pose” de Ryan Murphy, sempre foi totalmente engajada com a pauta LGBTQIA+, desde incluir dançarinos latinos, negros e queer no vídeo de Vogue, dar cartilhas de prevenção ao vírus do HIV durante à “The Blond Ambition Tour”, até mesmo lançar seu controverso documentário “In The Bed With Madonna“, onde a intérprete de “Like a Virgin” sempre demonstrou apoio a comunidade.

Em 1991, no auge da vírus HIV+/AIDS e com a falta de investimento do governo, o grupo AmFAR arrecadava dinheiro em protestos juntos a familiares das vítimas da doença que dizimou grande parte das população. Devido a falta de conhecimento e pesquisa, as pessoas não sabiam como se proteger e destinavam que sua morte estava próxima.

Madonna sempre esteve a frente, e fontes afirmam que a cantora chegou a participar de protestos mesmo após ter furado a bolha, por isso chegou a receber um prêmio por sua coragem em estar engajada nas causas. Durante o mesmo período, a mídia chegou a afirmar que a artista tinha sido testada positivo para o HIV e ela aproveitou isso para falar em seu discurso. Confira trecho:

“Nós deveríamos estar unidos para combater essa doença. Mas nós não estamos, porque estamos com medo. Medo para encarar a verdade de que a AIDS não é uma doença gay, é uma doença. Agora eu não sou soropositiva, mas e se eu fosse? Eu teria mais medo de como a sociedade me trataria por ter a doença do que da própria doença. Se é com isso que tenho que lidar por meu envolvimento na luta contra essa epidemia, então que assim seja. Não tenho medo de estar associada a pessoas soropositivas e não tenho medo de amar pessoas soropositivas, porque a provação deles é mais importante que a minha, porque a coragem deles é maior do que a minha, porque o que eles estão enfrentando é real. E se pudermos aprender a lidar com o real e com nossos medos, espero que possamos vencer essa doença.”

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