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Gaby Amarantos une raízes do Pará no álbum ‘Purakê’ ao lado de Leona Vingativa, Alcione, Ney Matagrosso, Liniker e mais

Gaby Amarantos – Purakê (Foto: Reprodução/Divulgação)

A cantora Gaby Amarantos está de volta ao cenário musical com tudo, após quase 10 anos do sucesso do álbum “Treme” de 2012, dessa vez com seu mais novo álbum ‘Purakê’ nome que dá uma alusão ao peixe elétrico pré-histórico da Amazônia, cuja voltagem chega a 860 volts, enfatizando a eletricidade natural que a cantora considera uma característica de toda sua força e representatividade como mulher e cantora brasileira.

Com um total de 13 músicas, o novo projeto será totalmente visual – cada faixa conta com um conteúdo animado conhecido pelo conceito de clipelizer, e produzido por profissionais como o paraense Lucas Gouvêa e Luan Zumbi – com mais feats surpreendentes e uma sonoridade na melhor versão de Gaby Amarantos. “Teremos logo na faixa de abertura, uma canção chamada ‘Última Lágrima’ com parceria de Elza Soares, Dona Onete e Alcione. Já dá até para imaginar a grandiosidade dessa união de vozes.”

Gaby complementa: “O álbum tem desde músicas que são mais românticas e lentas para você se deitar, refletir e ouvir, até aquelas que são extremamente dançantes. Vai ser uma mistura de sonoridades de uma Amazônia do futuro, tenho certeza de que o público irá amar”.

Confira as mensagens por trás de cada faixa do disco

Em “Opará”, feat com a cantora baiana Luedji Luna, considera-se a representação da sereia do asfalto que existe dentro de cada mulher. “Amor Fake”, a terceira faixa do trabalho, é um brega que vem acompanhado com um som de saudade que se faz atual ao declarar guerra contra tudo que é fake.

E para falar de amor da maneira mais atual possível, Gaby traz “Sangrando”, um feat com Potyguara Bardo. A canção é uma “sofrência” moderna onde Romeu é uma drag queen e Julieta uma mulher preta.

“Embraza” é um convite para todos se imaginarem no solstício tropical colocando o pé na água doce da praia de rio. Na música “Rio”, Gaby leva todos para a visualização do Norte do Brasil no mapa do mundo.

Na nona faixa intitulada “Selfie”, a cantora brinca que se trata de um brega que Reginaldo Rossi cantaria nos dias de hoje. Em “Rolha”, o público vai poder apreciar uma cumbia eletrônica, ritmo bastante popular na América Latina.

Com “Iniciação”, Gaby quer enfatizar a vivência de uma paraense que decidiu aproveitar o carnaval na Bahia e “Arreda”, feat com Leona Vingativa e Viviane Batidão, trata-se de um tecno brega afro punk, para ninguém ficar parado literalmente.

 

Igor Cartiê
Igor Cartiê
Jornalista do sul da Bahia/Itajuípe + me sigam no Instagram @igorcartie
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